O pé diabético
A diabetes afeta aproximadamente 18 milhões de latino-americanos e deve aumentar em 65% nos próximos 20 anos, já o Ministério da Saúde aponta que, de 8% a 12% da população brasileira, com idade acima dos 40 anos, é portadora do diabetes . A diabetes é classificada em dois tipos diferentes: Tipo 1 e Tipo 2. O tipo 1 é geralmente associado a diabetes juvenil ou insulino-dependente e muitas vezes hereditária.
5 a 10% dos pacientes diabéticos são portadores de úlceras nos membros inferiores, estas complicações se desenvolvem de uma combinação de má circulação e neuropatia.
A Neuropatia diabética pode causar insensibilidade ou perda da capacidade de sentir dor, calor e frio.
O ponto fraco dos pacientes diabéticos são os pés, pois, basta uma ferida não cicatrizada (mal perfurante plantar) num dos dedos e logo o pé e a perna pode estar comprometida, levando à amputação. Exemplo: Estudos apontam que os maiores pontos de pressão entre os diabéticos são na região matatarsica, no mesopé (região do meio) e no retropé, diferentemente de pessoas não diabéticas que as maiores pressões do peso do corpo são no retropé (região do calcanhar) e a cabeça do metatarso.
Conclusão: os diabéticos pisam de forma diferente das pessoas que não o são.
Um grande recurso que pode ser utilizado para maior proteção dessa região tão vulnerável, que atinge em torno de 20% da população do Brasil com mais de 60 anos, são as palmilhas desenvolvidas por especialistas, feitas anatomicamente e especificas para cada paciente, auxiliando no tratamento e na prevenção dos agravamentos da doença, amparando na caminhada, já que seu formato ajuda na circulação, respeitando cada elevação das feridas e calos, podendo reduzir drasticamente a incidência de gangrenas e consequentemente amputações futuras.